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Procurando o tom

16/04/2006

Amor na medida certa...

Conclui, através dos amigos e parentes que vem até mim, tecer comentários sobre esta coluna, que fui mal interpretada na última publicação.

 

De maneira alguma eu defendo o amor irracional. Eu não admito que as pessoas se comportem como animais e ‘larguem tudo’ para curtir um romance que não seja correspondido ou saudável.

 

Um relacionamento amoroso é uma coisa muito bonita, mas, não resolve todos os problemas da vida. Quem deixa de lado os amigos ou a família para se dedicar ao “love affair” está sendo completamente imaturo, além de estar negando o óbvio: um namoro/casamento/ajuntamento está muito mais sujeito a um rompimento do que qualquer outra relação.

 

O que eu mencionei na última coluna foi o sentimento irracional. Ah! Este sim, não há como evitar.  No entanto, só porque um determinado cidadão faz o teu coração bater mais forte e as pernas cambalearem, não significa que tu vais largar carreira, filhos, amigos para atendê-lo(a).

 

Em minha opinião, quem deixa de cumprir com seus afazeres em função do parceiro(a) tem uma auto-estima deficiente e está inconscientemente condenando o envolvimento ao fracasso.

 

Atualmente, eu vejo milhões de pais divorciados tentando se ‘encontrar’ depois da separação, deixando os filhos em segundo plano.

 

Isso faz eu me lembrar de uma passagem do melhor livro que eu já li em toda a minha vida: ‘O dia do coringa’.

 

O mesmo autor de ‘O Mundo de Sofia’ faz a melhor metáfora que eu já tomei conhecimento, comparando baralhos de cartas com os elementos que compõem a sociedade. Fantástico!

 

O livro conta a trajetória de um menino norueguês que, depois de ser premiado na loteria, decide fazer uma viagem com o pai até Atenas para encontrar a mãe, Anita, que há 4 anos tinha deixado a casa com a justificativa de tentar se ‘encontrar’ na carreira de modelo.

 

Durante a longa viagem, o menino vai desenvolvendo diversos passatempos. Um deles é ler todas as informações da estrada ao contrário para ver se faziam algum sentido. Quando o menino finalmente encontra a mãe, ele fica sem palavras. Não consegue expressar o quanto é importante pra ele que a mãe volte para a casa.

 

Sendo assim, ele diz para mãe que ela está tentando se encontrar no seu oposto porque o nome dela era Anita e Atina, (em grego Atenas) era exatamente o seu contrário.

 

Ser comprometido é bom, ser solteiro também. Não necessariamente a paixão mais forte vai se transformar no relacionamento mais duradouro ou no amor mais profundo. Temos que nos relacionar amorosamente na medida certa para poder apreciar todas as facetas do amor. Nunca se esquecendo que depois que temos filhos nada é tão importante quanto o bem-estar deles.     

          


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