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Poesia e Prosa

18/12/2011

L.O.U.R.D.E.S.

Giovani Marques Sequeira*


 
Queridos e fraternos amigos, no fatídico dia 14 de agosto, há pouco mais de três meses, estávamos divididos entre sorrisos e lágrimas. Ao mesmo tempo em que comemorávamos em nosso lar o Dia dos Pais, lamentávamos o desencarne de nossa amiga e irmã Maria de Lourdes Massia, a “Lourdes do Trevo” como era conhecida quando fazia suas participações nos programas da Rádio Minuano. Motivada por sentimentos fraternos e detentora de um espírito cristão incomparável, até no momento do desenlace do corpo físico ela deixou um legado de Luz. Hoje escrevo este artigo em sua homenagem, a alguém que tanto Bem fez e que merece ter aqui seu reconhecimento, de forma humílima, mas sincera de minha parte.

Na manhã de domingo, em mais um atropelamento na ERS-734, em frente ao Condomínio Waldemar Duarte, Lourdes foi atropelada por uma motocicleta, onde o jovem condutor também desencarnou instantes após o trágico choque. Naquele momento partia para o Plano Espiritual uma mulher dedicada a Deus. Possuidora de um desejo irrefutável de auxiliar o próximo, cuidava doentes nos hospitais e em casa e costumava visitar enfermos, levando-lhes mensagens de conforto. O único pagamento que recebia era o sorriso estampado no rosto de quem era agraciado com seus cuidados. Ela tinha seus pupilos e deixava uma mensagem de esperança pelos caminhos que traçava.

Médium e trabalhadora da Umbanda, Lourdes entoava preces no Centro Espírita de Umbanda Cristo Redentor, no Cassino, ao lado do fundador e presidente Irmão Glênio e outros médiuns que cumprem a sublime missão de servir ao próximo gratuitamente. Com seu tapa-pó branco, ela aplicava passes e confortava mentes e corações desabrigados de Amor e saúde. Sempre que estava conosco, nossa alma era preenchida por uma afabilidade de doce esplendor. Não saberia dizer quantas vezes a encontrei na rua quando ia ela visitar/cuidar de algum conhecido internado no hospital. Para os que tiveram a honra de conhecê-la, Lourdes é, um código de Amor e fraternidade cristã a ser seguido. Por isso escrevi seu nome no começo deste artigo assim: L.O.U.R.D.E.S.

Cada um de nós tem a responsabilidade e a capacidade de trabalhar pela própria evolução, não obstante as dificuldades enfrentadas no caminho, pois não habitamos ainda em Mundos Superiores. O que nos conforta em relação a querida Lourdes é saber que a vida não acaba com a morte do corpo físico. Ela é apenas uma passagem da dimensão objetiva à pátria espiritual. É como se estivéssemos vendo alguém caminhando por uma calçada e ela virasse a esquina: embora não a vejamos, ela segue seu caminho, distante de nossos olhos, mas perto do nosso coração. Tudo que fazemos enquanto estamos cativos ao corpo físico é visto aos olhos do grande Pai. Deus tudo vê, tudo ouve e nos permite o envio de mensageiros da claridade, Espíritos Protetores sempre que preciso for. Por isso a necessidade constante de vigiar e orar, como ensinou Santo Agostinho. Vivamos em harmonia interior e com nossos semelhantes. Sejamos menos materialistas e lembremos sempre da mensagem amorosa do Mestre Jesus, possuidor da mais alta Moral do Planeta e que, mesmo com a capacidade espiritual que tinha, optou pela vida simples, de curas, ensinamentos e Amor. Muita Paz a todos.

* Bacharel em História e Designer Gráfico.


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