Ah que saudade que tenho dos amores que sonhei
Naquelas tardes quentes e fagueiras enfim
Minhas doces lembranças, eternos amores
Lampejos sinceros de um Amor sem fim
Naquelas tardes de outono
Em que o Amor cismou de acordar
De um sonho passageiro
Quis ele em meus pensamentos ficar
E agora? Fujo?
Insisto?
Entrego-me?
Ou apenas resisto?
Naquelas tardes fagueiras
Proseava Casimiro de Abreu
Não mais na sombra das bananeiras
Hoje, Giovani, sei quem sou eu
Um poeta
Sem sofismas
Pleno de Amor
Sem conquistas
Meus vinte e oito anos
Poeta do amor me tornei
Alguns lírios da Paz pude colher
Nos jardins de min´alma que um dia plantei
Hoje, cansado de percorrer
Jardins da vida cobertos de flores em esplendor
Peço a estas flores que se possível possam me dar
Apenas um tantinho, um tantinho de Amor