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Comportamento

03/02/2002

CRISE ATÉ NO TÍTULO

Crise é uma palavra que anda rondando ultimamente. É a crise na Argentina, crise de energia, crise no jogo do Guga, crise de identidade e crise de autoria. Crise para todos os gostos e desgostos! Nossa, é muita crise para tão pouco espaço! Mas foi a crise de autoria, essa sim, que me pegou de jeito. Ela veio cercando, se manifestando aos poucos, até que se instalou. Ainda não sei se suas conseqüências estão sendo tão catastróficas quanto as do apagão... Mas que está atrapalhando bastante, isso está!

Andei lendo que a autoria está relacionado com o decidir e o pensar, também li que o pensar supõe entrar nos desejos. Como se isso fosse simples, imaginem tudo que envolve esse tal de "desejo". Para começar o desejo de estar na praia aproveitando o sol, curtido o vento no rosto e molhando os pés na água do mar, ao invés de estar cercada por ar condicionado e achando que isso diminui a ansiedade causada pelo calor infernal da cidade. Tudo isso durante a semana, quando a praia tem pouco movimento e menos resquícios da presença humana, lê-se sujeira, na areia. No final de semana, quando ela está lotada e a gente tem pouco espaço para se movimentar, não conta. Prometo nunca mais reclamar do vento do Cassino, principalmente porque agora sei como ele é muito melhor que a refrigeração artificial.

Surpreende-me como eu, que ando lendo tanto sobre a autoria, podia ser atingida por uma crise dessas. Os conselhos para sair dessa furada são os mais variados: "Vai espairecer!", "Toma um banho de praia, da uma caminhada...", "Quando a gente não tem muito tempo acaba produzindo mais, porque sabe que não pode deixar para amanhã.". Mas o prazo correndo também serve como uma boa cutucada, a virada de ano sem a coluna que deveria ser quinzenal que o diga.

Não é a primeira vez que escrevo sobre esse tema nessa coluna, já falei inclusive como os desequilíbrios nos ajudam a criar e tive respostas bem interessantes, como a de uma leitora dizendo para eu continuar assim "desequilibrada". Coisas da autoria e da co-autoria dos leitores. Também tem a maldita, ou bendita (ainda não sei) contingência, o inesperado, aquilo que abala as estruturas quando a gente menos espera. Será que crise pode ser vista como contingência? Se for, já estou com vontade de joga-la pela janela, mas com cuidado, para não acabar atingindo outra pessoa. E se o Minuano (vento amigo) quiser leva-la para bem longe, melhor!

Pelo menos um prazo eu já me coloquei. Essa crise tem que terminar antes da crise na Argentina, mas se o Guga quiser dar uma alegria para a gente antes do fim da minha crise, os companheiros de sofrimento agradecem.

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