O ano de 2002 iniciou, como é comum no verão, de uma maneira lenta, o que não é novidade tendo em vista que após o Natal o consumidor, até mesmo devido aos gastos relativos às festas de fim de ano, diminui suas compras. Isso acontece em todo o país e em Rio Grande não foi diferente.
A partir de março a cidade voltou ao seu ritmo normal e o comércio é beneficiado com isso. Acontece um aquecimento natural das vendas, principalmente devido à volta às aulas e a aproximação da Páscoa.
O lojista de Rio Grande está consciente das dificuldades da economia brasileira e preparou-se para isso. Não há grandes perspectivas para 2002, mas também não existe nenhuma expectativa negativa, de um consumo inferior ao ano que passou.
Enquanto isso, a Câmara de Dirigentes Lojistas do Rio Grande segue cumprindo a missão de defender os interesses do comércio, buscando o seu desenvolvimento e consciente da responsabilidade deste segmento, que proporciona grande número de empregos e gera riquezas para o município.
Em 2002 a CDL e os lojistas rio-grandinos esperam ver concretizadas duas lutas, que são verdadeiros desafios mas cuja solução encontra-se em andamento: a remoção dos camelôs da praça Tamandaré para o chamado Camelódromo, na rua Valporto; e a continuação das obras de revitalização do Calçadão.
A transferência dos camelôs se faz necessária por diversos motivos, entre eles a concorrência desleal com o comércio estabelecido e a necessidade da praça Tamandaré, um dos mais belos logradouros do Rio Grande do Sul, ser devolvido ao convívio da população. Os próprios camelôs serão beneficiados com a mudança, pois terão um local apropriado para exercerem suas atividades. A Prefeitura prometeu que essa transferência acontecerá até maio e a comunidade aguarda que isso realmente aconteça.
Também a obra do Calçadão é uma necessidade. Um novo visual, onde a população possa caminhar com maior comodidade, é um convite para o consumidor se fazer presente no ponto mais comercial da cidade. As tratativas estão em andamento com a Prefeitura e espera-se que os comerciantes a serem beneficiados com a grande obra também sejam sensíveis, porque havendo parceria os objetivos tornam-se realidade e quem ganha com isso é a cidade.
A CDL também espera que em 2002 o Poder Público finalmente discipline a realização de feiras de fábrica, iniciativas de pessoas de fora que chegam em Rio Grande somente para arrecadar dinheiro, sem nada deixar para os cofres públicos. Outros municípios já tomaram as devidas providências e Rio Grande não pode ficar para trás.
Acontecendo a transferência dos camelôs, a obra do Calçadão e o disciplinamento das feiras de fábrica o comércio de Rio Grande e a comunidade serão beneficiados e 2002, dessa forma, ficará marcado como um ano de importantes conquistas.