Aconteceu no Rio de Janeiro/RJ, no período de 5 a 7/11/ 2012, no VIVO RIO e no MAN – Museu de Arte Moderna, XXII ENBRA – Encontro Brasileiro de Administração e, em paralelo, o VIII Congresso Mundial de Administração, a promoção é do CRA/RJ, do CRA/RS e do CFA, entidades signatárias do Pacto Global da ONU e da Carta de Compromisso Rio+20, o público estimado em torno de mais de 2000 congressistas, entre eles profissionais de administração e de àreas afins, empresários e estudantes. A temática proposta: O “Pacto Global: a contribuição da administração para uma sociedade mais justa e sustentável”. Estão presentes nesse evento representações dos 27 estados brasileiros e representações internacionais além de renomados palestrantes e autores de trabalhos científicos, sendo esta uma grande oportunidade de reflexão sobre os dez princípios lançados pela ONU, a discussão em busca de sugestões para soluções contra a deterioração do contrato social, a preposição de modelos para o crescimento eficiente e socialmente responsável, e a ampliação das suas redes de relacionamentos institucionais e profissionais.

Segundo a fala do Presidente do CRA/RJ e Coordenador Geral do Comitê Organizador do Evento, Adm. Wagner Siqueira menciona que “...é uma excelente oportunidade para troca de experiências e crescimento profissional”. No término do evento será proclamada a Carta do Rio, onde será sintetizado o pensamento dos participantes do Congresso Mundial de Administração e ENBRA com relação de como melhor atender aos principios do Pacto Global em todos os segmentos da sociedade, especialmente em ambientes organizacionais em que atuam nossos profissionais de administração.
A programação é bastante interessante: Conferência Magna – Uma era de justiça social: como promover um crescimento forte, sustentável, equilibrado e igualitário (Soc. De Masi); Painel I- Direitos Humanos:Apoio e respeito à proteção dos direitos aceitos e reconhecidos internacionalmente; Cerimônia de entrega do Prêmio “Belmiro Siqueira” de Administração; Painel II–Educação básica de qualidade; Painel III–Meio ambiente: o uso de energias renováveis, geração de valor para a sociedade e lucratividade para os negócios; Painel IV–Igualdade de gênero e valorização das diferenças; Painel V–Discriminação no emprego:como eliminá-la; Painel VI–Apoio à liberdade de associação e reconhecimento do direito efetivo à negociação coletiva; Painel VII– Fome e miséria: ações para sua eliminação em todas as suas formas de manifestação; Painel VIII– Corrupção:como combatê-la em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina; Painel IX– Empregabilidade:a interação entre a educação e o mundo do trabalho; Painel X– Modelo de gestão:alinhamento e aplicação aos princípios do Pacto Global nas empresas;Painel XI–Desenvolvimento sustentável:A responsabilidade da Administração na viabilização de uma eficiência econômica, social e ambiental; Carta do Rio: O compromisso do Sistema CFA/CRAs para vencer os desafios do Pacto Global; Estudo de Caso, artigos científicos (papers) selecionados; Programação cultural: Dramatização com debate sobre a peça “O rei Lear”, um clássico de William Shakespeare, interpretada pelos atores do Instituto Chiquinha Gonzada, analisada sob a ótica da Teoria das Organizações e encerramento com a apresentação do Bloco Mulheres de Chico, que interpretam canções de Chico Buarque com arranjos que exploram ritmos nacionais.  

O Pacto Global é uma iniciativa proposta pela ONU-Organização das Nações Unidas com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção de políticas de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade. O Pacto Global é um instrumento de livre adesão e promove um diálogo entre empresas, organizações das Nações Unidas, sindicatos, organizações não-governamentais e demais parceiros, para o desenvolvimento de um mercado global mais inclusivo e sustentável. Para que esse objetivo seja atendido, busca-se a mobilização da comunidade empresarial internacional por meio da adoção de dez princípios relacionados a direitos humanos, trabalho, meio ambiente e corrupção. O Pacto Global conta atualmente com mais de 5.200 organizações signatárias, articuladas por 150 redes ao redor do mundo. O Pacto Global possui dez princípios que derivam da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Principios e Direitos Fundamentais do Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas cotra a Corrupção.

Estes eventos e encontros servem para renovar conhecimentos, trocar experiências e buscar a compreensão e comprometimento de todos com as temáticas que vem sendo discutidas no Brasil e no globo terrestre e que sem dúvida alguma torna-se preocupação e responsabilidade de todos os povos com relação aos Princípios do Pacto Global e principalmente no que tange as relações respeitando o trabalho humano e de seus direitos não apenas no discurso e no papel, mas, efetivamente por parte dos governos, empresários e sociedade, visando a preservação da dignidade humana, da sustentabildiade, da equidade, da segurança, do equilibro da natureza, da busca da qualidade de vida no planeta não somente para as empresas mas, para todos aqueles trabalhadores que lhes garantem no dia a dia com seu suor, sua capacitação, sua qualificação e desempenho à operacionalidade e à rentabilidade financeira, promovendo a economia das nações. País livre, justo e rico é aquele que busca desenvolver a saúde, a educação, preserva o meio ambiente, capacita seus profissionais de forma qualitativa e não massificada, gera emprego e renda e que consegue elaborar e implementar à curto, médio e longo prazo um plano de ação bem pontual de minimização da pobreza e de qualquer forma de discriminação social.