“A palavra é o instrumento irresistível da conquista da liberdade.”Rui Barbosa.

Rio Grande, berço histórico do estado do RS, experimenta mais um ano pleno de oportunidades e desafios não somente com a chegada do Polo Naval, mas, também com o empreendedorismo de todas as outras empresas/organizações/instituições de ensino, veiculos de comunicação que já faziam parte do desenvolvimento e investiram em melhorias fortalecendo as áreas do comercio, industria e serviços e com a evolução chegaram   todas as demais empresas/organizações que, aqui se instalaram  apostando no desenvolvimento desta região, gerando emprego e renda, afinal, nos tornamos hoje: uma referência nacional.
A importância da valorização e reconhecimento profissional, é a chave para o alcance do sucesso dos gestores nas empresas/organizações. Em tempos modernos, onde a tecnologia, as redes sociais e a inovação caminham de mãos dadas, onde as pessoas, os gestores, os organismos públicos e privados precisam estarem sincronizados, plugados, conectados percebe-se que apesar de todo um avanço tecnico-cientifico, existem lacunas ao desenvolver o lado humano das pessoas enquanto colaboradores, funcionários, servidores. Há muito trabalho e complexidade em equalizar o Capital Humano x o Desenvolvimento das Empresas/Organizações na busca constante em desenvolver os talentos humanos, qualificando-os de forma eficiente e eficaz, focando nos resultados, entendendo e implementando os objetivos e metas planejados pelos seus gestores que estão na linha de frente do negócio. O resultado e o sucesso somente terão méritos  se ao trabalho em equipe for adicionado a devida importância na valorização de cada um e no reconhecimento profissional de todos. Num contexto globalizado, onde a economia mundial reflete um efeito estufa nos cenarios em fase de desenvolvimento, visando crescimento e aprimorando políticas de sustentabilidade econonica, social e Ambiental, a ONU – Organização das Nações Unidas assume um papel fundamental na referência de parâmetros, de critérios e protocolos firmados, mas, nada disso terá exito se as pessoas não forem envolvidas de forma emocional no processo, digo emocional, porque, inúmeras pesquisas realizadas na área dos direitos humanos e rh sinalizam que “aprendemos a amar tudo aquilo que conhecemos e que está próximo” e tudo aquilo que está mais distanciado, longe de nosso foco nos parece um papel de parede colorido a enfeitar a nossa imaginação, ou seja, sem comprometimento, sem sinergia, sem respeito pelas diferenças, sem cumplicidade de ambos os lados não há resultado saudavel, não há melhoria da produtividade e nem melhoria de qualidade de vida.  
A competitividade no mercado de trabalho muitas  vezes é desigual, desleal e até mesmo desumana, não em função de quem detem mais ou menos conhecimento sobre determinada área de atuação e/ou das habilidades ou mesmo das competências de cada um, mas, em função da falta de preparo de excelentes profissionais na manutenção de uma postura pró-ativa, na manutenção dos valores éticos, na imparcialidade e no desenvolvimento da sabedoria em interagir de forma orquestrada com seus gerenciados, seus comandados. No papel de Administrador tenho utilizado como bússula um tripé: o saber ouvir; o aprender com os acertos e erros dos colaboradores e o de oportunizar o Feedback, pois, sem eles não há condições de qualificar, desenvolver e promover  o crescimento através de um processo criativo.

Adm. Cont.Profa.Espec. Regina Helena da Silva Bueno
Conselheira CRARS/ Presidente da Assarg – Assoc. Adm. do Rio Grande
e-mail: rbueno@vetorial.net