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Crônicas

14/03/2006

O Bonifácio pergunta

Pode a palavra de um ministro valer mais do que a de um motorista ?

Ser mais verdadeira do que a de um caseiro ?

Se uma pessoa de origem humilde tem a coragem de contestar o poder , não estaria ele sendo simplesmente patriota?

A malta que se reunia na mansão em Brasília parece esquecer que garçons, motoristas, caseiros, domésticas e prostitutas de luxo tem olhos, ouvidos e entendimento. Além de que, salvo exceções, são pessoas honestas que participam dos acontecimentos por dever de oficio, mas que não deixam de perceber que algo estranho se passa em sua volta.

Todos os cuidados em ocultar atividades escusas se perdem quando esquecem que os chamados serviçais, de presença discreta e muitas vezes desdenhados pelos poderosos, estão de olhos abertos e ouvidos atentos.

Mais uma vez um motorista vem trazer a verdade.

De novo um caseiro aporta a crueza dos fatos.

Pode um ministro depois de pego em tantas contradições, manter sua autoridade sobre nossa economia e nossos bolsos ?

Bonifácio pergunta e espera respostas. É um ratinho muito metido.

Outra coisa que ele indaga, um tanto perplexo, ainda dentro do mesmo assunto, é: por que os membros das CPIs não se lembraram de interrogar o caseiro antes da imprensa publicar a entrevista de hoje, quatorze de março de 2006 ?  Será orégano ? Semolina ? Fermento?


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